ABSTRACT This research aimed to identify the characteristics of patients suffering from craniofacial trauma seen in the emergency unit of a teaching hospital in the state of São Paulo. Treatment is a retrospective, descriptive and analytical study with a quantitative approach. Data were obtained from medical records, in the period from 2011 to 2014. The sample consisted of 867 patients. The characteristics of the study population showed that 60.9% were male, 66.8% were aged 0-20 years old, 87% were white, 55.5% were in the city of São José do Rio Preto, 79.6% were inactive, 84.8% had no partner and 52.7% level of education were illiterate. Studies in North America show that falls are the leading cause of non-fatal injuries to children and adolescents up to 19 years old. The higher incidence of trauma was the falling with 74.1%, the craniofacial trauma with 75.7% and more frequent when compared to facial trauma with 24.2%. The occurrence of exams was 19.7%, dressings with 6.5%, 6.3% suture, 23.9% medication and 0.7% surgical procedures. It is concluded that the facial trauma were more common in the age group between 21 and 60 years old, active patients, with a partner and higher education. The main causes were physical aggression, syncope/seizure. The craniofacial trauma was more frequent between the ages of 0 and 20 years old and with more than 60 years old, retired, unmarried and illiterate, with the fall as the leading cause.
RESUMEN El objetivo del presente estudio fue identificar las características de los pacientes víctimas de traumatismo craneofacial atendidos en los servicios de emergencias de un hospital universitario del estado de San Pablo. Se trata de un estudio retrospectivo, descriptivo y analítico con enfoque cuantitativo. Los datos se obtuvieron de los registros médicos, en el período 2011 a 2014. La muestra consistió en 867 pacientes. El estudio mostró que 60,9% eran varones, 66,8% tenían entre 0-20 años, 87% eran blancos, el 55,5% eran de la ciudad de São José de Rio Preto, 79, 6% eran inactivos, el 84,8% no tenía pareja y 52,7% eran analfabetos. Estudios realizados en Norteamérica muestran que la causa principal de lesiones no mortales entre niños y adolescentes de hasta 19 años son las caídas. La mayor incidencia de los traumas fue por caídas, con 74,1%, trauma craneofacial 75,7% y trauma facial 24,2%. La realización de exámenes fue de 19,7%, curativos 6,5%, suturas 6,3%, medicación 23,9% y procedimientos quirúrgicos 0,7%. Llegamos a la conclusión que los trauma faciales fueron más frecuentes en el grupode edad entre 21 y 60 años, en pacientes activos, con pareja y educación superior. Las principales causas fueron agresión física, síncope / convulsión. Los traumas craneofaciales fueron más frecuentes entre 0 y 20 años y entre las personas mayores de 60 años, inactivas, sin pareja y analfabetas.
RESUMO Esta pesquisa objetivou identificar as características de pacientes vítimas de traumas craniofaciais atendidos em unidade de urgência e emergência de um hospital de ensino do interior do estado de São Paulo. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e analítico, de abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos em prontuários, no período de 2011 a 2014. A amostra foi composta de 867 pacientes. As características da população estudada revelaram que 60,9% eram do sexo masculino, 66,8% estavam na faixa etária de 0-20 anos, 87% eram brancos, 55,5% eram do município de São José do Rio Preto, 79,6 % eram inativos, 84,8% não tinham companheiro e, quanto ao grau de instrução, 52,7% não eram alfabetizados. Estudos na América do Norte informam que as quedas são a principal causa de lesões não fatais para crianças e adolescentes até 19 anos. A maior ocorrência dos traumas foi por queda, com 74,1%, o trauma de craniofacial foi de 75,7% e mais frequente quando comparado ao trauma facial 24,2%. A ocorrência de exames foi de 19,7%, curativos de 6,5%, sutura de 6,3%, medicação de 23,9% e procedimentos cirúrgicos de 0,7%. Concluiuse que os traumas de face foram mais comuns na faixa etária entre 21 e 60 anos, pacientes ativos, com companheiro e ensino de nível superior. As principais causas foram agressão física, síncope/convulsão. Já os traumas craniofaciais foram mais frequentes na faixa etária entre 0 e 20 anos e com mais de 60 anos, inativos, sem companheiro e não alfabetizados.